Arthimura escreveu:Muda porque demonstra que a pessoa viu todo o conteúdo e experienciou o jogo de uma forma mais profunda.
Ainda investi bastante tempo no jogo e o explorei a fundo, na medida do possível. Se preciso jogar o jogo por mais 300 horas até sentir que ele é genial, então tem alguma coisa errada com o jogo.
Arthimura escreveu:Entendi o que quis dizer, mas nesse caso considero que só o Demon's Souls que teve twists de verdade com o verdadeiro Allant e a Maiden Astrea, no Dark Souls dá pra perceber no máximo alguma intenção mas acaba sendo mal aplicado.
No Bloodborne tem uma outra gama de twists que é a de ver os inimigos se transformarem em bestas mais ameaçadoras, que ao meu ver combinou muito com a temática. Cada jogo criou o seu estilo de twist que combinasse com sua temática.
Aí vai de acordo com seu bias. A intenção é clara, e pelo menos o Sif mostra isso mais evidentemente, até pelas suas animações diferenciadas em sua segunda fase. Claro, Dark Souls não chega às profundidades de Demon's Souls, mas ainda é notável.
E até concordaria com seu segundo ponto, se já não fosse amplamente utilizado em jogos anteriores, e ainda por cima reutilizado em Dark Souls 3, que não possui nada lovecraftiano. Além disso, isso em si não oferece nada de novo ou interessante em termos de gameplay, além de um desafio que já é presente ao longo de toda a série e dentro do jogo, fora das boss fights. Quais são as lutas marcantes, entre as 4 (ou 5, se contar a Moon Presence) feras, os 2 inimigos normais que são upscalados para serem bosses, os 3 humanos (dois dos quais viram feras, ou apresentam características delas), e os outros blobs lovecraftianos? Qual deles oferece uma proposta original e interessante ao jogo, comparada ao resto?
Arthimura escreveu:Não é superficial, é apenas diferente. Ele é complexo dentro de seu paradigma. Eu, que platinei o jogo, me senti muito mais desafiado nas Chalice Dungeons e na DLC do que em qualquer outro jogo da série Soulsborne.
Arthimura escreveu:Não é tão simples, eu por exemplo usei bastante o Kirkhammer no começo, pois no modo de martelo dava pra atordoar os ogros. Também usei a bengala que se transforma em chicote pra matar o cão de fogo da Chalice Dungeon.
As armas da DLC então são bem exóticas e tem paradigmas bem diferentes de um modo pro outro.
Arthimura escreveu:Eu gostei dos bosses ficarem mais fortes no Bloodborne, pra mim deu um novo desafio pras bossfights. Na DLC e nas Chalice Dungeons tem vários bosses exclusivos que não são bestas,
Como eu platinei o jogo e a DLC pude apreciar todos os bosses do jogo, por isso não fiquei com essa impressão equivocada que são apenas bestas.
Bom, é uma pena que o conteúdo mais interessante e original do jogo esteja escondido em conteúdo opcional e DLCs pagas, em vez de no jogo principal.
Arthimura escreveu:Entendi, nesse caso nós temos gostos diferentes. Eu não acho o anti-climax do DaS bom, porque ao meu ver é um mero reflexo do jogo ter sido rushado, não acho que foi proposital, e se foi proposital foi mal aplicado. No Demon's Souls não senti isso porque temos uma experiência grandiosa ao chegar e lutar contra o False King Allant. A luta contra o verdadeiro no Old One é mais a conclusão do plot.
Sobre o Sif, não senti impacto com esse detalhe que mencionou, senti na luta contra a Maiden Astrea em Demon's Souls, que ela não é um boss de verdade e fica pedindo pra você parar de atacá-la, após matar o Garl.
O fato da música que toca contra o Gwyn ser mais melancólica comparada aos temas mais opressores das outras lutas indica o contrário, mas talvez você tenha razão no rushismo. Mas ainda é impressionante como conseguiram passar essa intenção mesmo se tiverem rushado, de qualquer maneira
E na luta do Sif, a animação dele claramente muda, para indicar isso. A intenção é evidente.