Último domingo do mês, you know the deal.
Vampire: The Masquerade — Bloodlines (PC) | Tempo de jogo: 37h | ⭐⭐⭐½
Zerado em: 28/06/2020 Um RPG incrível... Exceto pelo combate. Diálogo? Fenomenal. Quests? Divertidíssimas. Roteiro? 10/10. Ambientação? Poucos jogos se comparam. Mas na hora de usar uma arma, só tem dois extremos: ridiculamente fácil ou quase impossível. Felizmente o jogo te dá várias ferramentas para evitar o combate, sendo possível se esgueirar, hackear ou manipular NPCs quase sempre... Quer dizer, até você chegar no ato final, que vira basicamente uma série de corredores com trocentos inimigos e chefes apelões. Apesar dos pesares, os pontos altos se sobressaem bastante. Visto que a Troika Games (desenvolvedora do jogo) estava à beira da falência e ruiu logo após o lançamento de Bloodlines, até dou um desconto pelas partes ruins como efeito da produção conturbada.
Full Throttle (PC) | Tempo de jogo: 4h | ⭐⭐⭐
Zerado em: 30/06/2020 Adventure curto e simples com apresentação fenomenal.
Earthworm Jim (MD) | Tempo de jogo: 2h26m | ⭐⭐½
Zerado em: 01/07/2020 10 níveis de dor e sofrimento. Ok, não é pra tanto, até me diverti em alguns níveis (como Down the Tubes e For Pete's Sake) e a estética audiovisual é realmente muito boa. Mas, no geral, é o famoso caso de "dificuldade do jeito errado": os controles são bem ruizinhos, os chefes apelões e o level design construído para te sacanear. Valeu a experiência, mas não me vejo jogando de novo.
The Curse of Monkey Island (PC) | Tempo de jogo: 07h07m | ⭐⭐⭐
Zerado em: 07/07/2020 Apesar de não estar na mesma liga que os dois primeiros clássicos da série (principalmente no tocante à originalidade), ainda mantém o charme de Monkey Island e entrega um produto final divertido e esteticamente muito agradável. Minha maior crítica fica para alguns puzzles que exigem pixel hunting. Mais do que esperado para adventures point-and-click? Tecnicamente, sim... Mas pixel hunting só faz sentido quando é possível... ver os pixels! Algo que não era problema algum em jogos de PC com gráficos EGA ou VGA. O visual bonitão e coeso de Curse acaba sendo um problema inesperado na hora de procurar alguns objetos essenciais. Felizmente isso só me ocorreu umas duas vezes no decorrer do game.
Pony Island (PC) | Tempo de jogo: 04h06m | ⭐⭐⭐
Zerado em: 09/07/2020 Um belo exercício em metalinguagem. Se você gosta de games como Doki-Doki Literature Club ou The Stanley Parable, é uma ótima pedida.
Escape from Monkey Island (PC) | Tempo de jogo: 08h32m | ⭐⭐½
Zerado em: 11/07/2020 Certamente o ponto baixo da série. Além da direção de arte horrenda (que não dá para desculpar como sendo simplesmente falta de experiência da LucasArts com mundos 3D; Grim Fandango veio antes e continua sendo lindo), há problemas com o puzzle design, piadas fracas e plot derivativo. Infelizmente, a última aventura gráfica da LucasArts não foi o canto de um cisne, e sim o grasno desafinado de um pato.
SUPERHOT (PC) | Tempo de jogo: 05h01m | ⭐⭐⭐½
Zerado em: 14/07/2020 Criativo e estiloso. Como não gostar? Fiquei principalmente impressionado com como o game consegue ser extremamente frenético mesmo com a mecânica de o tempo só se mover quando você se move. Quem quer que tenha dito que SUPERHOT é quase um puzzle por causa dessa mecânica estava delirando: o game continua sendo um shooter de ação desenfreada do início ao fim, mesmo com suas peculiaridades.
INSIDE (PC) | Tempo de jogo: 05h06m | ⭐⭐⭐⭐
Zerado em: 16/07/2020 A Playdead simplesmente dominou a arte do gamefeel com esse jogo. Você consegue sentir cada passo, salto ou queda dado - sensação que apenas o Prince of Persia original e Shadow of the Colossus conseguiram me passar. Assim como esses dois clássicos, esse gamefeel está a serviço da narrativa e imersão. INSIDE é às vezes contemplativo, às vezes desesperador, às vezes arrepiante; mas não importa que sentimento ele manifesta em você, ele sempre o faz primariamente através da gameplay.
Rayman Forever (PC) | Tempo de jogo: 15h40m | ⭐⭐⭐
Zerado em: 23/07/2020 Hum, sentimentos mistos. Diria que é um platformer bem hardcore que fica no limiar da dificuldade e injustiça - às vezes cruzando-o, mas não com frequência o suficiente para estragar a experiência. Minhas maiores críticas mesmo ficam para a interface e falta de QOL: a inabilidade de saber em que substágio estão as Electoon Cages que faltam pegar e os continues limitados me estressaram mais do que qualquer pulo quase-impossível.
Minit (PC) | Tempo de jogo: 02h34m | ⭐⭐⭐½
Zerado em: 25/07/2020 Muito interessante. Um zelda-clone com um twist inusitado: você tem apenas 60 segundos para fazer suas ações antes de automaticamente morrer e voltar à tela inicial. O design do game é meticulosamente arranjado para levar isso em consideração. A travessia pelo overworld torna-se um puzzle em si, com a otimização do tempo sempre estando em primeiro plano. A experiência é curtíssima (levei 2h30m para pegar todos os itens optativos, corações e segredos; se você não se importa com isso, deve dar pra zerar em ~1h tranquilo) , mas isso não é um ponto negativo. O game não toma seu tempo mais que o devido e suas mecânicas são satisfatoriamente exploradas antes de se tornaram entediantes. E se você quiser mais, há uma second quest com tempo ainda mais limitado (apenas 40 segundos!) e uma quantidade sadia de segredos para procurar.
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Fora isso, ainda estou jogando
Wasteland 2. 50 horas de jogo até o momento e o final ainda não está à vista. Chuto que tenho mais umas 15 horas de jogo pela frente.
Tenho revezado esse com
Rayman 2, que até o momento só fiz dois estágios e não tenho muito a comentar.
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By the way: nesse último mês zerei as poucas aventuras gráficas da LucasArts que ainda me faltavam zerar. Achievement unlocked, I guess?
