Nessa semana, até agora, finalmente fiz progresso no meu backlog e zerei dois jogos:
Clock TowerDepois de umas frustrações com o emulador de DS, resolvi ir direto à raiz e finalmente enfrentar esse jogo.
É bem interessante ver o quanto Resident Evil toma de suas páginas, desde a própria fórmula de terror, até o aspecto de explorar uma mansão, o foco no valor de replay, múltiplos finais, puzzles e etc. E não é a toa que RE toma essas coisas, porque funciona muito bem aqui, o que é ainda mais impressionante considerando que esse é um dos, se não o primeiro, jogo de terror do gênero.
Gostei bastante da atmosfera, é bem ~calma~, daquela forma que falei no TSADNB. Na maior parte do jogo, você escuta apenas seus passos contra o chão de madeira, e apenas isso. Funciona bem para criar essa atmosfera de serenidade e tensão, e o jogo brinca bastante com suas expectativas, as vezes dando uns fake-outs com o Scissorman.
Outra coisa que gostei foi o previamente mencionado fator de replay. Além dos vários finais diferentes (acho que uns sete), a história não se revela integralmente em apenas um playthrough, porque alguns cenários são meio que 'exclusivos' para cada playthrough. Por exemplo, não tem como encontrar o cadáver na sala secreta se você encontrar o cara na prisão, e vice-versa. Esse é um jeito bem mais interessante de encorajar replay e gosto de jogos em que a história vai se desenrolando dessa forma, em que você tem que montar o quebra-cabeça.
enfim, é definitivamente um 8/10 pra mim
Dragon Ball Z: Budokai 2O filho do meio da trilogia Budokai, e sem dúvidas o pior dos três. Enquanto o jogo não é irremediavelmente ruim, e ainda introduz coisas interessantes (cel-shading, notavelmente), o cerne do jogo é bem... chato. Dragon World é definitivamente o pior das 'campanhas' de Budokai, sendo extremamente repetitivo e massante de se jogar, com animações que se prolongam e ter que repetir batalhas no mínimo duas (e no máximo cinco) vezes, e ainda é um meio completamente ineficaz de se liberar as coisas no jogo, o que piora a situação, podendo forçá-lo a jogar repetidas vezes só para isso.
Mesmo sendo refrescante que um jogo de Dragon Ball não recicle a história pela enésima vez, até jogando com algumas referências ao original e inventando algumas coisas ainda respeitando as regras estabelecidas, não há nada de inovador ou interessante aqui que mereça atenção, e que não tenha sido feito melhor no primeiro ou no terceiro.
É realmente o passo intermediário, mas que acaba tornando este meio obsoleto em comparação.
é um 6/10, acho